quarta-feira, 3 de junho de 2015

MÉDICA GINECOLOGISTA ADOTA O PLANEJAMENTO NATURAL FAMILIAR E DIZ NÃO AOS CONTRACEPTIVOS

Hoje compartilho o testemunho da Dra. Elizabeth Cox, médica ginecologista americana, que decidiu adotar em sua vida e em seu consultório o Planejamento Natural Familiar, abolindo de vez os contraceptivos. A história original pode ser vista no link http://fiatwomenshealth.com/2015/05/obgyn-doctor-embraces-natural-family-planning-says-no-to-contraception/#comment-64
A Dra. Elizabeth Cox encontrou uma nova mensagem de amor em sua vocação como médica que provê a saúde das mulheres.
“O que me inspira todos os dias é quando encontro as mulheres e posso ensinar a elas a beleza sobre quem elas são", diz ela sobre seu papel como ginecologista e instrutora do PNF.
Elizabeth mora em Wichita, Kansas, EUA e pratica a ginecologia desde 2007. Ela recentemente completou sua educação como médica consultora no Creighton Model Fertility Care System e NaPro Technology (Natural Procreative Technology).
Até o ano passado, Elizabeth tinha o que ela chama de "mentalidade contraceptiva". Somente quando ela experimentou os efeitos maléficos desta mentalidade em sua própria vida e nas vidas de suas pacientes é que ela começou a questionar e finalmente entender o que a Igreja Católica ensina. Esta busca da verdade a levou a uma conversão bela e inspiradora que refletiu em grandes mudanças em sua vocação como provedora da saúde da mulher.
 “Nós todos recebemos sinais,” diz Elizabeth. “Até escolhermos pegar uma estrada diferente, ou sermos abertos a isso, nós perderemos todos eles."  (…)
Depois da faculdade de medicina, ela conheceu seu marido Michael. Os efeitos de sua atitude feminista teve impacto em seu casamento. Elizabeth admite que tinha uma mentalidade em seu subconsciente de pensar em termos de "eu" ao invés de "nós". Isto causou stress em seu relacionamento e a compeliu buscar por mudanças.
Ao mesmo tempo, (…) ela via as várias instâncias da dor que as mulheres experimentam por causa, do que agora ela sabe, o mal causado pela mentalidade contraceptiva em seus relacionamentos. "Eu podia sentir a dor e a confusão que as mulheres tinham", ela explica.
Pacientes que eram casadas, pedindo exames para chegar DST (doenças sexualmente transmissíveis), ou pacientes i contavam que estavam se divorciando. Algumas compartilhavam que haviam perdido o desejo por seu esposos. "Eu comecei a me questionar se realmente estava ajudando estas mulheres."
Elizabeth sabia que Deus era a resposta. Ela mergulhou em informações obre o matrimônio, amor e intimidade. (...) Quanto mais ela lia, a comunicação em seu próprio matrimônio começou a melhorar. "Nós estávamos aprendendo a ver a integridade (e dignidade) um do outro", ela diz.
Isso acabou refletindo em seu trabalho. Ela começou a falar mais para suas pacientes sobre amor, fé e perdão em seus próprios relacionamentos e casamentos. Neste ponto, ela começou a "ver os sinais", mas ela ainda iria descobrir o efeito de bola de neve da mentalidade contraceptiva nas mulheres, matrimônios, famílias e sociedade.
Depois de meses de pesquisa contínua, uma catálise aconteceu quando ela viu um vídeo de um padre explicando o Capítulo 5 da Carta aos Efésios. Ele foi capaz de esclarecer e colocar em palavras o porquê o matrimônio é um sacramento e o que é o amor sacramental.  
Ouvi-lo explicar como o amor do marido pela esposa deve ser igual ao amor de Cristo pela Igreja a comoveu profundamente. Juntamente com as leituras de autores como  Jason Everett, Christopher West, e Janet Smith, a mente de Elizabeth vagarosamente se abriu para a verdade. (...)
Elizabeth chegou num o momento decisivo e ela precisava compartilhar o que havia aprendido e o que estava pensando com seu marido. Uma noite, ela se abriu e contou tudo para ele.
A verdade é que ela não tinha certeza se poderia continuar sendo ginecologista. Michael estava surpreso e sugeriu que eles mudassem para algum lugar onde as pessoas a entenderiam e ela pudesse praticar a ginecologia sem prescrever contraceptivos. Elizabeth estava com medo de perder tudo, inclusive perder tudo o que eles conseguiram. Ela sabia que não queria deixar Wichita. (...)
Depois de muita pesquisa, ela encontrou o Instituto Papa Paulo VI em Nebraska. (...) Ela decidiu participar da conferência Love and Life em novembro (2014) e seu coração se converteu completamente. Ela foi capaz de colocar a dor e sofrimento que ela estava  vendo em suas pacientes em palavras. A Encíclica Humanae Vitae do Papa Paulo VI explicava perfeitamente o que ela estava testemunhando. "Tudo o que estava sentindo e vendo e tentando entender - eu finalmente aprendi o que era e como explicar." (...)
Depois de ouvir os padres e teólogos Elizabeth entendeu os ensinamentos de João Paulo II sobre a Teologia do Corpo e saiu da conferência com a certeza de que ela jamais prescreveria contraceptivos novamente.
A conferência teve um grande impacto na missão de Elizabeth como ginecologista. Ela começou a promover a dignidade da mulher enquanto as encorajava a se ver como corpo e alma. (...)
Elizabeth começou a contar a suas pacientes que ela não mais prescreveria anticoncepcionais. "Plantei muitas sementes, mudei muitos corações em conversas de 10 minutos. Algumas mulheres choravam. Outras não estavam prontas para a mensagem. Mas todos os dias alguém estava." (…)
Elizabeth geralmente fala para as  pessoas que ela "entrou nesse mundo que ela nem sabia que existia". E ele é tão belo.
Por causa de muitas coisas que estavam acontecendo no consultório, ela foi capaz de fazer essas mudanças sem muita oposição de seus colegas. Entretanto, alguns dias depois que voltou de seu segundo treinamento, os sócios pediram uma reunião para discutir sobre o Planejamento Natural Familiar e a Tecnologia NaPro.
Nessa reunião, Elizabeth apresentou o que ela havia aprendido para os outros médicos. Ela tentou alcançá-los intelectualmente, mas ela percebeu que eles não estavam abertos para o que ela tinha a dizer.
Infelizmente, poucos dias depois dessa reunião (…) eles votaram por sua saída da clínica. Agora, para continuar a praticar a ginecologia em Wichita, ela precisará pagar uma taxa muito alta.
Atualmente, Elizabeth e sua família esperam poder continuar em Wichita, mas estão abertos para ir onde Deus os chamar. Sua missão é "verdadeiramente entender o que significa amar o seu vizinho e a si mesmo." Ela diz que é capaz de fazer o que está fazendo porque ela viu a destruição que a mentalidade contraceptiva causou não apenas em sua vida mas como ela destrói a fundação do amor de Deus nos vínculos de todos os matrimônios e relacionamentos.
Ela admite que se alguém tivesse dito isso para ela no passado, ela r teria ouvido. Ela literalmente precisou ver em sua própria vida e na vida de suas pacientes. (...)
“Eu não sou teóloga, filósofa, cientista social ou orador motivacional. Mas depois de  prover cuidados com a saúde da mulher por anos, eu acho que tenho algo a dizer."Ela explica que algumas mulheres não querem ouvir sua mensagem, outras irão, e para algumas, pode ser a mensagem que elas não sabiam que estavam esperando por ouvir. (...)

imagem usada com autorização da Dra. Elizabeth Cox. Todos os direitos reservados.

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